Que a caridade de nossas comunidades seja o reflexo do Evangelho e nos fortaleça para sermos sinais de uma esperança que não decepciona, para o mundo.
O IX Dia Mundial dos Pobres, celebrado no XXXIII Domingo do Tempo Comum (16 de novembro de 2025), ecoa em nossos corações um profundo convite à caridade, em sintonia com o Ano Jubilar da Esperança. Sob o tema “Tu és a minha esperança” (Sl 71, 5).
O Papa Leão XIV centrou sua mensagem no fato de que
a esperança cristã não é uma ilusão, mas uma certeza que se manifesta na ação concreta em favor dos mais vulneráveis.
“A esperança em Deus se traduz na dignidade oferecida ao irmão; é nos olhos dos pobres que a Igreja encontra a verdade do Evangelho e a confirmação de que a misericórdia é a viga mestra de nossa fé.” (Papa Leão XIV, Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres 2025)
Dando continuidade ao legado do saudoso Papa Francisco, o Papa Leão XIV exorta a sociedade a promover políticas eficazes de combate à pobreza estrutural, reafirmando que
os pobres são sujeitos ativos da evangelização e não meros receptores de assistência.
Inspirados pelos exemplos e ensinamentos de São Francisco de Assis, somos interpelados a partilhar a vida, o tempo e a escuta com nossos irmãos e irmãs. Assim, podemos fortalecer os laços de fraternidade que curam a solidão e restauram a dignidade de cada pessoa.
Neste ano, em Divinópolis, a Paróquia Santo Antônio realizou uma campanha de arrecadação de alimentos. Durante a procissão das oferendas na celebração de encerramento do Ano Jubilar, com participação de jovens e crianças. A presença de membros da comissão da pastoral social da diocese reforçou a unidade com a Igreja local na caridade e sinodalidade.


Em Belo Horizonte, a Paróquia São Francisco das Chagas juntamente com os Vicentinos, realizou a coleta de alimentos. Esta união de esforços é um testemunho de que a missão de servir os pobres é um compromisso com a justiça e um caminho de santidade.

O salmista clama a Deus: “És o meu rochedo e a minha fortaleza”. Ao partilharmos o que temos com quem não tem,
nos tornamos, à imagem de Deus, o “rochedo” e a “fortaleza” para o irmão em necessidade.
Que a caridade de nossas comunidades seja o reflexo do Evangelho e nos fortaleça para sermos sinais de uma esperança que não decepciona, para o mundo.






