No segundo dia do capítulo provincial, os frades fizeram o chamado “dia de recolhimento”, um tempo reservado para reflexão e oração.
No segundo dia do capítulo provincial 2024, após a Celebração Eucarística, os capitulares se dirigiram para o café da manhã, e posteriormente se reuniram na sala capitular. O moderador Frei Jacir de Freitas acolheu a todos e de maneira especial o nosso confrade Frei Dom Hugo Maria van Steekelenburg, que celebra o dom da sua vida e todos cantaram parabéns.
Frei Jacir de Freitas acolheu o orientador do retiro Francisco Orofino, leigo e doutor em Teologia Bíblica pela PUC Rio. É biblista e educador popular. Realiza assesoria de grupos populares e comunidade de base nos municípios da Baixada Fluminense (RJ). É autor de vários livros e leciona em Institutos de Teologia voltados para a formação de leigos. É professor de Teologia Bíblica no Instituto Paulo VI, na diocese de Nova Iguaçu-RJ. É professor de Teologia Bíblica no Instituto Paulo VI, na diocese de Nova Iguaçu-RJ.
O assessor discorreu sobre o tema e o lema do capítulo, dividindo em três partes. Na parte da manhã foi estudada a dimensão dos desafios socioeclesiais, na parte da tarde a dimensão vocacional e, no período da noite, a vocação no lugar em que nós estamos.
A parte da tarde foi iniciada com a oração da hora média às 14h30 min, presidida por Frei Hilton Farias de Souza.
Logo após o momento orante, os participantes se reuniram na sala capitular, onde Frei Jacir de Freitas Faria repassou a palavra à Francisco Orofino. O assessor iniciou a fala se debruçando sobre o tema escolhido pela equipe preparatória capitular “Vocação: Testemunho, acolhida e acompanhamento do Frade Menor diante dos desafios sócioeclesiais”.
No período da noite, os capitulares se reuniram na capela às 19h para a celebração penitencial. Em consonância com o tema que norteou o retiro ao longo do dia, o pregador Francisco Orofino recordou a espiritualidade básica do nosso capítulo que é a vocação que nos coloca no seguimento e, ao mesmo tempo, nos remete ao povo que nos é dado. Nesse sentido, refletiu o evangelho de Lucas 9, 57-62 e nos lembrou que o texto é catequético e visa a formação dos cristãos pressupondo três atitudes. A primeira atitude vem de um jovem que diz que irá onde for necessário, mas Jesus retoma as raposas e aves, que são palavras negativas quando ditas por Ele, em todas as passagens. Com isso, a atitude de quem entra no seguimento de Jesus não deve ser de espera, pois ele não tem nada no sentido de recompensa. A segunda atitude é de Jesus que diz “segue-me” que carrega implicitamente o sair e o cair e se depara com o esperar do ouvinte, porém não existe vocação evangélica sem ruptura. Por último, a terceira atitude expressa no “eu te seguirei” que é condicionada ao permita-me despedir daqueles que estão em casa, um gesto de pedir licença para entrar no seguimento, entretanto Jesus diz que para o seu seguimento precisa de foco e, por isso, não podemos olhar para trás. Por fim, a celebração foi encerrada e os capitulares se direcionaram para sala capitular.
Nas comunicações, Frei Francisco Alexandre Viana apresentou seu trabalho iconográfico. Frei Jacir de Freitas Faria apresentou o livro “Murais do Santuário Santo Antônio, de Divinópolis MG, na Trindade e na Crucifixão de Jesus”, de sua autoria. Frei Paulo Afonso Aguiar apresentou a música “Nadar”, de sua autoria. Frei Oton Júnior apresentou a Revista “Frei Chico, um consagrado à fé dos simples”, uma homenagem a Frei Francisco van der Poel, que foi um grande pesquisador da religiosidade popular e faleceu em 14/01/2023.
A noite encerrou com o recreio.
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