Carta aos Romanos – A misericórdia de Deus como dádiva imerecida aos Israelitas

Carta aos Romanos – A misericórdia de Deus como dádiva imerecida aos Israelitas

Cristo como fim da Lei judaica, na inspiração da Carta aos Romanos 9-11

Frei Jacir de Freitas Faria [1]

Cristo como fim da Lei judaica, na inspiração da Carta aos Romanos 9-11

Introdução

Qual é o destino dos parentes de Paulo, os israelitas que não acreditaram em Jesus? Será que Deus vai perdoar a incredulidade deles? Vai agir com misericórdia? Que relação existe entre judeus, gentios, Cristo e a lei judaica? Essas e outras perguntas foram colocadas e respondidas por São Paulo nos capítulos 9 a 11 da Carta aos Romanos.

Depois de demonstrar o eixo central de seu pensamento, no capítulo 8, onde a palavra-chave é o Espírito de Deus prometido aos cristãos, os quais são justificados pela fé e recebem a promessa da ressurreição, da vida eterna, o que o faz viver na esperança de que Deus está com eles, Paulo reflete sobre o destino de seu povo. No capítulo 8, Paulo está convicto de que a presença de Cristo é real na vida dos judeus cristãos de Roma. Ele também pergunta e responde. Quem poderá separá-los do amor de Cristo? Ninguém e nada!

Já nos capítulos 9 a 11, o foco são os israelitas. E para os judeus, qual é o destino deles? Não teriam os seus irmãos judeus um destino especial no projeto de salvação? Não tem salvação para eles? Vejamos como Paulo faz o seu discurso sobre a misericórdia de Deus na vida de judeus e gentios.

A origem da promessa de Deus aos israelitas

A história de Israel foi sempre marcada por quatro pilares essenciais: povo, terra, lei e templo. Em outras palavras, Deus escolhe um povo – que historicamente recebeu vários nomes, dentre eles Palestina e Israel, lhe dá uma terra, com ele faz uma aliança, e esse povo Lhe constrói um templo. No princípio era a terra sem povo. Ao povo de Palestina/Israel foi prometida uma terra que mana leite e mel. E o povo fez uma lei para garantir a promessa. E na terra da promessa foi construído um templo para garantir a presença de Deus[2].

Até os nossos dias, Israel e Palestina viveram várias etapas de sua história milenar. Tudo tem seu início, quando Deus chama Abraão, que havia saído de sua terra natal, Ur dos Caldeus, em busca de vida em outras paragens. E Deus lhe diz: “Eu lhe darei uma nova terra e um povo e com você farei uma aliança” (Gn 12, 1-3). A tríade Abraão, Isaac e Jacó formam, juntamente com suas esposas, Sara, Agar, Rebeca, Lia e Raquel, os pais e mães da fé do povo de Israel. Eles viviam como nômades na terra. O livro do Gênesis (12-50) coloca a história deles depois da história das origens para mostrar que eles são a resposta benevolente encontrada por Deus para resolver o problema do mal no mundo, impetrado pela morte de um irmão causada pelo próprio irmão (Gn 4,1-16) e pela construção de uma Torre de Babel (Gn 9,1-11). Deus cria e recria o mundo, mas tudo termina numa Torre de Babel (Gn 1-11), na desagregação dos seres humanos que disputam poder entre eles causando a morte.  

Nos capítulos de 12 a 50 do livro de Gênesis, Deus intervém novamente na história, escolhendo patriarcas e matriarcas para guiarem o povo que ele escolhera. Abraão foi o primeiro pai, patriarca, na fé. Sendo um “sem terra”, ele saiu de Ur, terra de seus pais e parentes, e foi à procura da terra prometida por Deus. O povo de Deus sempre guardou na memória essa promessa feita a Abraão. Viveu em função dela. “Um dia vamos encontrar a terra prometida”, acreditava. Errante, Abraão teve que fugir para o Egito. Lá, ele sobreviveu, porque mentira ao Faraó, dizendo que sua esposa, a matriarca, Sara, era a sua irmã. Sara foi fiel ao marido, ao projeto de Deus. Isaac, figura sem muito destaque na história de Israel, é o filho da promessa de Deus a Sara e Abraão (Gn 21,1-8). O outro filho de Abraão foi Ismael, nascido da sua relação com a escrava Agar, mulher que complicou a história da salvação, por lutar pelos direitos de seu filho. Isaac quase foi sacrificado pelo seu pai, Abraão. Ele deu continuidade ao projeto de Deus, gerando, com a matriarca Rebeca, os filhos Esaú e Jacó. Quando Isaac chega à velhice, Rebeca trama com o marido a passagem da bênção de Esaú, o primogênito, para o filho Jacó, após Esaú ter-se casado com mulheres estrangeiras, causando-lhes amargura (Gn 26,34-27,45). Jacó foi obrigado a sair das terras do pai, indo para as terras do seu tio Labão. Com o trabalho na terra, ele começa a prosperar. Pede em casamento a filha mais nova de Labão, Raquel. Segue os rituais previstos do casamento, mas é enganado pelo sogro, o qual lhe oferece a filha mais velha, Lia. Para ficar com a mais nova, teve de trabalhar mais sete anos, para pagar o dote de Raquel, a esposa amada e considerada ‘mãe de Israel’. O sogro cria confusão e Jacó é obrigado a voltar para as terras do seu Pai. Jacó teve doze filhos, os quais deram origem às doze tribos de Israel. José, o filho ilustre de Jacó com Raquel, desde criança era abençoado por Deus e invejado por seus irmãos. Ele entrou para a história de Israel como salvador da pátria. Ainda criança, fora jogado pelos seus irmãos em uma cisterna e, depois, vendido como escravo para os ismaelitas que o venderam a Putifar, eunuco do Faraó do Egito e comandante dos guardas. A mulher de Putifar, vendo que José era de belo porte, fez de tudo para seduzi-lo, mas ele não aceitou o convite para dormir com ela. Até que um dia, ela o agarrou. José correu e as suas vestes ficaram nas mãos dela. Essa o denunciou ao seu marido, o qual, irado, mandou José para a prisão. Ali, ele interpretou os sonhos do Faraó, o qual lhe retribuiu com favores, prestígio e poder. José passou a fazer parte do governo egípcio. Com a sua astúcia, devolveu estabilidade ao governo do Faraó, reconheceu seus irmãos que vieram pedir auxílio e fê-los morar, com seu pai Jacó e descendentes, nas melhores terras do Egito[3].

A história não termina por aqui. Muitos séculos se passaram. Deus, então, promete que, no governo do Rei Davi (1010 a 970 a. E.C.), enviaria um messias para concluir a obra da salvação. Mil anos depois, Jesus de Nazaré, um judeu nascido teologicamente em Belém e criado em Nazaré, se apresenta como Filho de Deus e Messias. Alguns judeus acreditaram nele, a maioria, não. Saulo, que, depois tem o nome mudado para Paulo, foi um dos que não acreditou que o Messias fosse Jesus, ainda que não tenha convivido com ele.

Paulo, de perseguidor a propagador da fé em Jesus ressuscitado

 O fariseu Paulo de Tarso foi um cruel perseguidor de cristãos, até o dia em que teve a visão de Jesus ressuscitado (At 9,3-9). Convertido, ela passou de perseguidor a propagador do cristianismo, instituição que dava seus primeiros passos, entre os anos 50 e 70 E.C., para se tornar uma grande religião.  

O apóstolo lutou fervorosamente contra o cristianismo e a favor dele. De perseguidor, tornou-se o maior missionário no anúncio de Jesus ressuscitado. “Em vão seria a nossa fé se Cristo não tivesse ressuscitado” (1Cor 15,17), pregava com ardor, mesmo não tendo conhecido Jesus de Nazaré.

A Paulo, somos eternamente devedores de seu ardor missionário e diálogo com o mundo greco-romano. Se não fosse a sabedoria de Paulo, o cristianismo poderia ter desaparecido, como tantas outras religiões. Paulo morreu decapitado, entre os anos 64 a 67 E.C., fora dos muros da cidade de Roma.

Paulo diz que Cristo é judeu

Não obstante a sua defesa intransigente do cristianismo, Paulo soube parar e refletir sobre a importância de seus compatriotas no plano da salvação, visto que a maioria deles não aceitou Cristo como o messias esperado pelo seu povo. O seu ponto de partida, nos capítulos 9 a 11 da Carta aos Romanos, é a misericórdia de Deus. Cristãos, gentios e judeus de Roma só podem permanecer vivos pela misericórdia de Deus.

Paulo começa dizendo que fala a verdade em Cristo, isto é, seu testemunho é verdadeiro. Ele não mente e dá testemunho no Espírito Santo (9,1). Em seguida, refere-se à tristeza que traz no coração por causa da incredulidade de seus parentes, compatriotas, segundo a carne, dos quais, na carne, descende Cristo. Ele afirma que o messias é judeu e disso não podemos duvidar. Jesus é o Messias. Paulo faz uma relação clara entre Cristo e Deus. Cristo é da raça judaica, tem a natureza humana, mas é também Senhor sobre todas as coisas e, por natureza, Deus Bendito pelos séculos. Amém![4]

Paulo tem clareza de que aos judeus pertencem a adoção (a escolha de Deus), a glória (a manifestação de Deus a Israel), as alianças (com Abraão, Davi etc.), a legislação (a Lei dada a Moisés), o culto (Templo, Sábado, Shemáh) e as promessas feitas aos patriarcas.

Deus age com misericórdia para com os filhos e descendentes de Abraão (9,6-29)

Para Paulo, a incredulidade do ser humano faz parte da obra misericordiosa de Deus. Para ele, a palavra de Deus não falhou, pois não todos os que descendem de Israel (Abraão) são Israel, nem, por serem descendência de Abraão, todos são seus filhos (9,6-7). A tristeza de Paulo é pelos judeus que não acreditaram em Cristo. Ele que, quando era Saulo, tinha alegria de eliminar judeus que se diziam seguidores do Nazareno, agora se entristece com os judeus que não acreditam em Cristo.

Paulo, por outro lado, inclui todos os judeus no plano da Salvação. Ele cita o caso de Ismael, filho da escrava Agar, para justificar a escolha de Deus pelos descendentes de Isaac. No entanto, Deus não abandona Ismael. Ele também recebe a bênção divina. O que isso quer dizer? Que Ismael e assim como parte dos judeus de sua época que não acolheram o Cristo como Messias estão também incluídos no ato misericordioso de Deus. Por isso, a promessa de Deus não falhou.

A misericórdia de Deus não depende do ser humano

Outro argumento de Paulo diz respeito aos filhos gêmeos de Rebeca, Esaú e Jacó. É conhecida a história dos dois, como vimos acima. Deus permite a escolha ilógica do não primogênito, Jacó, para dar continuidade à história de eleição. Por isso, Paulo coloca a pergunta: “Que diremos, então? Deus agiu de forma injusta?” (9,14).

Ele responde, de forma convicta, que não. E recorda que Deus havia dito a Moisés que agiria com misericórdia com quem ele quisesse, teria piedade de quem ele tivesse piedade (9,15). A misericórdia de Deus não depende do ser humano. Paulo cita, nos versículos 17 e 18, o cruel Faraó do Egito para justificar a ação misericordiosa de Deus que endurece o seu coração. Deus pode agir como Ele quer. Nenhum ser humano pode discutir com Deus (9,20a).

Paulo recorre à imagem muito conhecida no Primeiro Testamento, a do oleiro. Assim como ele fabrica vasos sem saber a sua destinação, a qual pode ser para coisas puras ou impuras, Deus tem a liberdade para destinar as pessoas para as várias funções na história da salvação.

Misericórdia como dádiva imerecida

Na continuidade da sua reflexão em relação à eleição de Israel, Paulo diz aos romanos que, se Deus suportou o faraó, como não suportaria o rebelde Israel? Deus tem paciência com Israel. A misericórdia de Deus é uma dádiva imerecida para Israel.     

Cristo é o fim da lei na justiça

Paulo acrescenta que Israel deixou de reconhecer que Cristo é o sentido último da lei judaica (10,4). Por causa da obediência de Cristo, Deus conservou a sua justiça e a trouxe para todos que nele creem, quer seja judeu quer seja gentio. A justiça é acessível para todo aquele que crê. Para Israel, não faltou a oportunidade para entender o sentido do cumprimento da lei em Cristo. Ele é o fim, o alvo da lei. Sem Cristo, a lei judaica não teria sentido.

Somente nessa relação entre Cristo e a lei é que fica compreensível o sentido da justiça. A lei pede justiça. Deus pede justiça. A justiça da lei é a justiça que Deus oferece em Cristo ao povo judeu e a todos os que nele creem. A justiça de Deus é dada pela fé. A fé em Cristo confirma a lei e não a anula, como pensavam alguns judeus.

A obediência à lei equivale à justificação (salvação) pela fé, a qual nos leva a um relacionamento duradouro, seguro com Deus. Dom da lei e encarnação do Filho de Deus têm relação direta com a graça divina. Não existe oposição entre Cristo e a lei.

Confessar com a boca e crer com o coração que Jesus é o Senhor

Paulo continua a sua argumentação sobre fé e lei, afirmando que ao alcance de todos está a palavra, na boca e no coração. A salvação depende da confissão, pela boca, de que Jesus é o Senhor, e o crer com coração que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos. Essas condições trazem a salvação (10,8-9). “Com o coração cremos para a justificação, e com a boca realiza-se a confissão para a salvação” (10,10). Boca e coração estão estreitamente relacionados. Coração, na visão judaica, é a sede da razão, do pensamento. A boca expressa o que o coração formula. No caso, que Jesus é o Senhor.

O título de Senhor era usado, no império romano, para falar dos imperadores. Entre os apóstolos, Jesus é também chamado de Senhor, entendido como mestre, rabi. Para Paulo, o título de Senhor atribuído a Jesus tem relação direta com JHWH (Javé), o Senhor, nosso Deus, que livrou o povo judeu da escravidão do Egito (Dt 5,6). O que decorre dessa intuição paulina é que Jesus compartilha nome, natureza, santidade, autoridade, poder, majestade e eternidade do único e só Deus verdadeiro.[5]

Quem nele crê não será confundido, afirma o versículo 11 do capítulo 10, isto é, será justificado, será salvo. E Paulo volta a insistir, de forma ecumênica, inclusiva, de que não há distinção entre judeu e grego (vv.12-13). Todos, judeus e gentios, serão justificados (salvos) pela fé em Cristo, pois Ele é Senhor de todos. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (10,13).

A fé vem da pregação que Israel não quis ouvir

Paulo conclui sua argumentação afirmando que a fé vem da pregação e a pregação é pela palavra de Cristo (10,17). Ele faz a pergunta retórica sobre o fato de Israel não ter ouvido a pregação, isto é, não ter entendido o propósito da encarnação de Deus em Jesus no mundo.  E não entendeu, porque foi desobediente e rebelde (10,21). Até mesmos os povos que não procuravam Deus, entenderam a revelação, mas Israel, não. Deus tornou-se visível para eles. Foi encontrado pelos que não o procuravam. Israel conheceu sim o mistério, mas rejeitou, de forma constante, a graça de Deus.

Conclusão: será que Deus rejeitou o seu povo?

Com essa pergunta, depois de tanta argumentação, Paulo caminha para uma conclusão contundente: “De modo algum, Deus não repudiou o seu povo que de antemão conhecera. Pois eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (11,1-2). Paulo não nega a sua vida pregressa, mas também não doura a pílula da incredulidade judaica[6].

Paulo acredita num resto de judeus crentes no Cristo (11,1-10), assim como que a exclusão da maioria dos judeus não durará para sempre (11,10-24). Por fim, ele diz que a misericórdia de Deus é para judeus e gregos (11,25-32).         

Ele sabia que o seu passado de perseguidor dos cristãos o condenaria, mas que a sua conversão é sinal de que a misericórdia de Deus age no judeu. Quer prova mais convincente do que essa da ação da graça de Deus no ser humano?

Paulo acredita que o fato de a grande maioria dos judeus rejeitar a proposta trazida por Jesus propiciou o acolhimento dos gentios, os pagãos, no plano da Salvação. A exclusão não é para sempre, é somente uma oportunidade para a salvação de seus compatriotas, que se tornam ciumentos por causa da presença de Deus entre os gentios.

Paulo se gloria de ser apóstolo dos gentios. “Eu glorifico o meu ministério, na esperança de poder tornar os meus parentes ciumentos e assim salvar alguns deles” (11,14), afirma Paulo.

Com a simbologia da oliveira silvestre, Paulo conclui sua argumentação em favor da restauração futura de Israel, ao afirmar:

O endurecimento atingiu uma parte de Israel até que chegue a plenitude dos gentios, e assim todo Israel será salvo, conforme está escrito: De Sião virá o libertador e afastará as impiedades de Jacó, e esta será minha aliança com eles, quando eu tirar seus pecados. Quanto ao Evangelho, eles são inimigos por vossa causa; mas quanto à Eleição, eles são amados, por causa de seus pais. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. (11,25-29)

E Paulo termina dizendo que, graças à desobediência dos judeus, romanos e gentios receberam a misericórdia. No tempo presente, os judeus também receberão a misericórdia. E por fim, Deus encerrou todos na desobediência para a todos fazer misericórdia (11,32). Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória pelos séculos! Amém (11,36). Tudo encerra no mistério de Deus que é bom, misericordioso e fiel.

Paulo foi ecumênico, inclusivo na reflexão sobre a relação entre a fé judaica, a fé dos cristãos e a dos gentios que aderiram a Cristo. Em nossos dias, há uma rejeição gratuita à Teologia da Libertação. Seus adeptos são acusados erroneamente de comunistas. Quem critica não sabe nem o sentido dos termos. Na Carta aos Romanos, Paulo dá uma lição de diálogo e inclusão dos diferentes na história. A salvação é para todos e não pode estar atrelada à lei judaica ou das obras. A salvação vem pela fé.        

Referências

CRANFIELD, C.E.B. Carta aos romanos. Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1992.

FARIA, Jacir de Freitas (Org.), História de Israel e as pesquisas mais recentes,  2 ed., Petrópolis: Vozes, 2003.

FARIA, Jacir de Freitas. Israel e Palestina em três dimensões: história, geografia e cultura / judaísmo, cristianismo e islamismo. 3. ed. Belo Horizonte: Província Santa Cruz, 2010.

MESTERS, Carlos. Carta aos Romanos. São Paulo: Paulinas, 1983.


[1]Doutor em Teologia Bíblica pela FAJE/BH. Mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico (PIB) de Roma. Professor de Exegese Bíblica. Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Sacerdote Franciscano. Autor de treze livros e coautor de dezessete. Canal no Youtube: Frei Jacir Bíblia e Apócrifos. https://www.youtube.com/channel/UCwbSE97jnR6jQwHRigX1KlQ  Referência no Brasil na leitura crítica, ecumênica e pastoral dos apócrifos do Segundo Testamento, sobre os quais tem vários artigos e sete livros, sendo o último a tradução e comentários dos apócrifos, a saber: Bíblia Apócrifa: Segundo Testamento, (Petrópolis: Vozes, 2025).

[2] FARIA, Jacir de Freitas (Org.), História de Israel e as pesquisas mais recentes,  2 ed., Petrópolis: Vozes, 2003, p. 11.

[3] FARIA, Jacir de Freitas. Israel e Palestina em três dimensões: história, geografia e cultura / judaísmo, cristianismo e islamismo. 3. ed. Belo Horizonte: Província Santa Cruz, 2010, p.15.

[4]CRANFIELD, C.E.B. Carta aos romanos. Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1992, p. 215.

[5]CRANFIELD, C.E.B. Carta aos romanos. Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1992, p. 246.

[6]MESTERS, Carlos. Carta aos romanos. São Paulo: Paulinas, 1983, p. 53.

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