“A educação é a base da Ecologia Integral e nos apresenta o futuro, que deve ser sustentável e inclusivo” (Cardeal Pedro Barreto, vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica).
A Campanha da Fraternidade de 2025, ao propor como tema a Ecologia Integral, lança luzes em diversas dimensões da vida, desde os níveis pessoais, passando pelas ações comunitárias, até tocar nas questões da macroeconomia global. Se em décadas passadas o tema ecológico alertava para hipóteses remotas, os efeitos das mudanças climáticas estão a olhos nus, em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Considerar o recorte da educação nesse cenário nos faz considerá-la para além da sala de aula e da idade escolar. Essa deve ser uma preocupação coletiva, que seja capaz mobilizar todas as pessoas, afinal, é preciso nos reeducar em nossa relação com o ambiente, no cuidado da vida na Terra e das relações humanas que cultivamos. Se por muito tempo o ser humano se viu como alguém fora da natureza, considerando-a como objeto de seus desejos, hoje a tarefa é fazê-lo sentir-se pertencente a todo o ambiente, convocando-o ao cuidado e a uma nova sensibilidade pelas realidades humanas e da natureza.