Entre os dias 01 e 05 de julho, algumas fraternidades provinciais realizaram seu retiro espiritual. Por coincidência, em quatro lugares diferentes os frades estiveram reunidos para se colocarem perante Deus e os irmãos.

Os três guardianatos ‘Santo Antônio’, de Divinópolis, de Belo Horizonte e de Santos Dumont, estiveram em Santos Dumont, sob a orientação do padre Paulo Roberto Gomes da Diocese de Leopoldina. Esse grupo refletiu sobre “O Espírito de Fraternidade e Comunidade: o fascinante mistério da presença de Deus entre nós”.

Em Barbacena estiveram os guardianatos Nossa Senhora de Lourdes e do Postulantado da Cruz de São Damião, de São João del Rei, onde fizeram retiro junto à Comunidade Nossa Senhora Aparecida, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias. Para os momentos de oração e reflexão pessoais, foram disponibilizados, como sugestão, a alocução do Papa Francisco publicada com o título – Descanso, contemplação e compaixão para uma “ecologia do coração”, e o livro: “A oração de Jesus”, do Pe. José Comblin.

O guardianato São Francisco das Chagas, em Belo Horizonte, se reuniu no mosteiro São José, na Serra do Cipó sob a orientação da Irmã Zilda Maria da Silva (FMI), que partiu do prisma da oração como elemento fundamental para caminhada cristã. “A oração foi demarcada como histórica, diluída na vida cotidiana que nos leva a fidelidade da nossa missão. É um orar que antecede os fatos e não uma oração posterior, aquela que lamenta e nos leva a esterilidade de uma relação com Deus. Aprofundamos nossa caminhada a partir do verbo ‘vigiar’ que foi vivenciado por Jesus no jardim do Getsêmani demarcando a dimensão do estar atento/alerta para que conscientemente tomemos a decisão de seguir o chamado”. 

No Postulantado, em São João del Rei estiveram os frades do guardianato Beato Duns Scotus, sob a orientação do Frei Leodir Carraro, da Custódia das Sete Alegrias de Nossa Senhora, que orientou os frades a partir das “Marcas do amor no caminho”, em alusão aos Estigmas de São Francisco, cujo oitavo centenário celebramos em 2024.

Para os frades, o momento de retiro é sempre um momento importante de revitalizar as forças, dedicar-se mais à oração e estar com os demais irmãos de forma mais gratuita e dedicada.

Texto: Colaboraram Frei Renieverton Telles, Frei Wander de Oliveira, Frei Vitor Vinicios e Frei Oton Júnior