“O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma” (Sl 22 (23)).

“O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma” (Sl 22 (23)).

Os fiéis uniram suas preces pelos falecidos e por todos os que sofrem, pedindo a Deus que aumente em cada um a fé na ressurreição.

Frei Josimar da Cunha, OFM

No dia dedicado à Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, a Fraternidade Franciscana de Rivotorto, em Ribeirão das Neves, celebrou com fé e esperança a tradicional Celebração Eucarística de Finados, reunindo a comunidade local, os frades da região metropolitana e a própria fraternidade fazendo presença.

A celebração foi presidida por Dom Dario Campos, OFM, arcebispo emérito de Vitória (ES), que atualmente reside na Fraternidade São Francisco das Chagas, em Belo Horizonte. Também estiveram presentes o Ministro Provincial, Frei Vicente Paulo do Nascimento, e o Vice Provincial, Frei Vicente Ronaldo, além de diversos frades e fiéis que participaram com profunda devoção.

Logo no início, os presentes foram convidados a recordar seus entes queridos, confiando-os à misericórdia de Deus. Na homilia, destacou-se que o Dia de Finados não é apenas um momento de luto, mas uma profissão de fé na ressurreição. “A morte não tem a última palavra; o fim de tudo é a vida em Cristo”, recordou-se a partir do Evangelho de João (6,37-40), proclamado na liturgia. A Eucaristia, celebrada como memorial da Páscoa de Cristo, tornou-se assim expressão concreta da comunhão entre a Igreja peregrina, nós, que ainda caminhamos e a Igreja triunfante, onde nossos irmãos e irmãs já participam da glória de Deus. Inspirado nas palavras gravadas em um antigo cemitério do Vale do Jequitinhonha “O que vós sereis, nós somos agora. Quem se esquece de nós, esquece-se de si mesmo”, o momento destacou a importância da memória cristã dos falecidos, que reafirma a esperança na vida eterna.

Logo após a bênção final, o Ministro Provincial e o Vice Provincial realizaram um momento especial de bênção, incensação e aspersão dos túmulos, recordando com emoção e gratidão os frades já falecidos. O gesto, marcado por silêncio e oração, trouxe à memória a presença viva daqueles que dedicaram suas vidas à missão franciscana e agora descansam na paz do Senhor.

Em clima de recolhimento e esperança, os fiéis uniram suas preces pelos falecidos e por todos os que sofrem, pedindo a Deus que aumente em cada um a fé na ressurreição. A celebração reforçou a certeza de que “as famílias cristãs nunca se separam; a distância apenas aumenta o amor no desejo de reencontro na Casa do Pai”.

O encontro fraterno encerrou-se com palavras de gratidão e comunhão, expressando a beleza da espiritualidade franciscana que une vida, fé e esperança na ressurreição.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

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