4 de outubro, Dia de São Francisco de Assis – Confira alguns textos que fazem referência a esta data especial

4 de outubro, Dia de São Francisco de Assis – Confira alguns textos que fazem referência a esta data especial

O dia 4 de outubro é marcado por ser o dia de São Francisco de Assis.

O dia 4 de outubro é marcado pela celebração do dia de São Francisco de Assis. Nesta data especial reunimos alguns textos especiais sobre São Francisco e disponibilizaremos aqui para vocês com os devidos links. Vamos conferir?


Texto 1 – No site da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil – OFM, encontramos um especial muito bacana com o tema “O que Francisco testemunha para nós?“. O especial conta com vários sub-temas sobre São Francisco e traz de uma forma dinâmica a essência do carisma franciscano. Confira a apresentação do especial e clique neste link para ver o texto completo:

ApresentaçãoO que São Francisco testemunha para nós?

“No livro o Projeto Evangélico de Francisco de Assis, o escritor e frade menor Thaddée Matura lembra que ninguém pode reviver o carisma pessoal de Francisco. Somente a ele pertence e não há repetições na história. “Mesmo que por exigência dos fatos estendamos o carisma ao grupo dos primeiros anos, é preciso reconhecer que a existência da graça das origens, o dinamismo, o frescor, a novidade dos inícios não se repetem a cada geração (…) É nisto que reside seu poder de atração”.

O Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro Papa a escolher o nome Francisco por causa de São Francisco de Assis. Na sua primeira visita a Assis, no ano que foi eleito, falou do Santo de Assis, perguntando o que ele o que testemunha a nós, hoje?

A primeira coisa que nos diz, a realidade fundamental que nos testemunha é esta: ser cristãos é uma relação vital com a Pessoa de Jesus, é revestir-se Dele, é assimilação a Ele.

De onde parte o caminho de Francisco rumo a Cristo? Parte do olhar de Jesus na cruz. Deixar-se olhar por Ele no momento em que doa a vida por nós e nos atrai para Ele. Francisco fez esta experiência de modo particular na pequena Igreja de São Damião, rezando diante do crucifixo, que também eu pude venerar hoje. Naquele crucifixo, Jesus não aparece morto, mas vivo! O sangue escorre das feridas das mãos, dos pés e dos lados, mas aquele sangue exprime vida. Jesus não tem os olhos fechados, mas abertos, grandes: um olhar que fala ao coração. E o crucifixo não nos fala de derrota, de fracasso; paradoxalmente nos fala de uma morte que é vida, que gera vida, porque fala de amor, porque é Amor de Deus encarnado, e o Amor não morre, antes, vence o mal e a morte. Quem se deixa olhar por Jesus crucificado é re-criado, transforma-se uma “nova criatura”. Daqui parte tudo: é a experiência da Graça que transforma, o ser amado sem mérito, mesmo sendo pecadores. Por isto Francisco pode dizer, como São Paulo: “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gal 6,14).

A segunda está no Evangelho, quando escutamos estas palavras: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 28-29).

Esta é a segunda coisa que Francisco nos testemunha: quem segue Jesus, recebe a verdadeira paz, aquela que só Ele, e não o mundo, pode nos dar. São Francisco é associado por muitos à paz, e é justo, mas poucos seguem em profundidade. Qual é a paz que Francisco acolheu e viveu e nos transmite? Aquela de Cristo, passada através do amor maior, aquela da Cruz. É a paz que Jesus Ressuscitado deu aos discípulos quando apareceu em meio a eles (cfr Jo 20, 19.20).

A paz franciscana não é um sentimento “piegas”. Por favor: este São Francisco não existe! E nem é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmo… Também isto não é franciscano! Também isto não é franciscano, mas é uma ideia que alguns construíram! A paz de São Francisco é aquela de Cristo, e a encontra quem “toma sobre si o seu jugo”, isso é, o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (cfr Gv 13,34; 15,12). E este jugo não se pode levar com arrogância, com presunção, com soberba, mas somente se pode levar com mansidão e humildade de coração.

A terceira está no Cântico, que se inicia assim: “Altíssimo, onipotente, bom Senhor… Louvado sejas, com todas as criaturas” (FF, 1820). O amor por toda a criação, pela sua harmonia! O Santo de Assis testemunha o respeito por tudo aquilo que Deus criou e como Ele o criou, sem experimentar sobre a criação para destruí-la; ajudá-la a crescer, a ser mais bela e mais similar àquilo que Deus criou. E, sobretudo, São Francisco testemunha o respeito por tudo, testemunha que o homem é chamado a proteger o homem, que o homem esteja no centro da criação, no lugar onde Deus – o Criador – o quis. Não instrumento dos ídolos que nós criamos! A harmonia e a paz! Francisco foi homem de harmonia, homem de paz. Desta Cidade da Paz, repito com a força e a mansidão do amor: respeitemos a criação, não sejamos instrumentos de destruição! Respeitemos cada ser humano: cessem os conflitos armados que ensanguentam a terra, silenciem-se as armas e então o ódio dê lugar ao amor, a ofensa ao perdão e a discórdia à união. Ouçamos o grito daqueles que choram, sofrem e morrem por causa da violência, do terrorismo ou da guerra, na Terra Santa, tão amada por São Francisco, na Síria, no Oriente Médio, em todo o mundo.

Neste Especial de São Francisco, Frei Hipólito Martendal nos convida a uma reflexão sobre este fascínio que exerce em nós São Francisco, seja como modelo da paz (Dom Paulo Evaristo Arns), como o irmão de todas as criaturas (N.G.Van Doornik), como o pobre de Deus (Frei José Carlos Pedroso) e como missionário. Falamos um pouco sobre aquele que, durante mais de oito séculos, vem revelando, emocionando e falando sobre São Francisco, já que conviveu com ele: Thomas de Celano, o primeiro biógrafo.”…


Texto 2 – Também no site da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil – OFM, é possível lermos outro especial sobre São Francisco. Com o tema “Francisco de Assis: Homo Totur Evangelicus“, o texto relaciona São Francisco e a Bíblia, já que o mês que se passou, Setembro, é marcado como o mês da bíblia. Confira a apresentação deste especial e clique neste link para acompanhá-lo na íntegra:

ApresentaçãoFrancisco de Assis: Homo Totur Evangelicus

“Mês de setembro, mês da Bíblia. Não dá para falar de São Francisco de Assis sem associá-lo à Palavra de Deus. A Igreja deu a ele o título merecido de “Homo Totus Evangelicus” e Frei Hugo Baggio escreve: “Ele soube verdadeiramente sentir a Palavra, não como um conjunto de símbolos ou uma transcrição escrita de uma fala de Jesus, mas como um ser vivo, palpitante, que podia ser tocado e cujo toque provocava calafrios e cujo som como que enchia os ares. Tocar no livro que continha a Palavra de Deus era como tocar no próprio Cristo”.

Frei Hugo lembra ainda que a relação Evangelho-Francisco, por todos os autores de seu tempo aos nossos dias, foi percebida como uma verdadeira revolução. “Se de um lado causa admiração como o Evangelho estava marginalizado pela Igreja, melhor dito, pelos homens da Igreja, do outro lado, causa admiração como Francisco, numa simplicidade comovente, faz com que o Evangelho volte ao centro da vida cristã e faça com que a mensagem de Cristo se transforme em vida”.

Neste Especial, oferecemos alguns textos que mostram como o Evangelho pautou a vida de Francisco e serviu para fundamentar a Regra da Ordem dos Frades Menores. Como diz Elói Leclerc, no livro “Francisco de Assis, o Retorno do Evangelho”, o que dá à experiência evangélica franciscana sua verdadeira dimensão e seu poder de sedução é, precisamente, esse encontro entre o Evangelho e as aspirações profundas do homem, entre a mensagem de Jesus e as forças criativas da história”. Para complementar, textos da Bíblia Sagrada, da Editora Vozes, são didáticos e ajudam a entender melhor o Livro dos Livros.”…


Texto 3 – Ainda no site da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil – OFM podemos encontrar o texto: “Cada ano, a Festa de São Francisco emociona e provoca“, escrito pelo Frei Vitorio Mazzuco Filho. Para ler o artigo completo clique neste link. Confira o início do texto:

“Fazia um tempo que não tocava meu violão sozinho. Aproveitei uma tarde bonita e inspiradora e dedilhei as cordas buscando uma inspiração. É a semana que vai novenando uma grande Festa. Num lampejo veio a mente a Oração a São Francisco em forma de Desabafo, de Pedro Casaldáliga e Cirineu Kuhn. A letra não estava toda na memória, mas a pasta de canções guarda tesouros escondidos nas gavetas do meu quarto. Achei e cantei com voz meio rouca e lágrimas afinadas.”…

Clique neste link para ler o texto completo.

Foto: Vitral da Igreja do Sagrado Coração de Jesus de Petrópolis (RJ)

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