Frei Higor Ferreira de Oliveira, ofm

A celebração dos estigmas de São Francisco, na cidade de São João Del-Rei, iniciou-se com dois dias de encontros, (30/31 – 08) em que frades, leigos e leigas estiveram presentes para juntos rezar, estudar e refletir sobre os sagrados estigmas de São Francisco e os estigmatizados do nosso tempo.  Contamos com a assessoria do nosso confrade Frei Celso Márcio, ofm.

No dia 30, à noite, iniciamos com a celebração eucarística na Matriz Nossa Senhora de Lourdes “pela conservação da paz e da justiça”. Frei Celso destacou a importância da paz e sua fundamentação na espiritualidade franciscana, recordando que no início da conversão de Francisco, ele intuiu como parte da sua vida a saudação da paz. Mostrou como Francisco se tornou grande pacificador, mediando a relação do bispo e do prefeito de Assis, que viviam em contendas. Por fim, apresentou que o grande anúncio da evangelização franciscana é sermos portadores e promotores da paz.

No dia 31, o encontro se deu no Postulantado da Cruz de São Damião. Na parte da manhã, Frei Celso Márcio refletiu com os frades e os postulantes sobre as chagas abertas do nosso tempo, e como nós franciscanos somos chamados a ver nos pobres que se assemelham ao Cristo Pobre e Crucificado, sinais de esperança e ressurreição. No momento da tarde, juntaram-se aos frades e postulantes os leigos e leigas que puderam rezar e refletir sobre os sagrados estigmas de São Francisco.

Frei Celso exortou aos participantes sobre os estigmas na vida de Francisco e suas particularidades na história do movimento franciscano, com suas contradições e testemunhos. Que aprendamos de São Francisco a vivenciarmos na nossa carne as marcas do amor de Cristo por nós e pelos mais necessitados.