Fraternidade celebra o Beato Duns Scotus

Fraternidade celebra o Beato Duns Scotus

A fraternidade ao celebrar seu padroeiro agradeceu e enviou Frei Vicente Paulo, eleito Ministro Provincial.

Na noite do dia 8 de novembro, a fraternidade Beato Duns Scotus, em Belo Horizonte, celebrou seu padroeiro. Duns Scotus é um dos principais expoentes da chamada Escola Franciscana, pensadores medievais presentes nas universidades que seguiram um modo de refletir a partir do carisma franciscano.

Com os frades da fraternidade local, estiveram também os frades estudantes da fraternidade Santa Maria dos Anjos, em Betim. A celebração foi presidida pelo Vigário Provincial, Frei Vicente Ronaldo.

Na motivação inicial, o guardião da fraternidade, Frei Oton Júnior, exortou os frades estudantes sobre o valor dos estudos na vida franciscana. Citando o documento da Ordem intitulado “O Sabor da palavra: a vocação intelectual do frade menor hoje” (2005, p.47) recordou a seguinte passagem: “Se parece que os frades se deixam absorver completamente pelos ministérios e serviços, é necessário recordar-lhes a necessidade do estudo: uma adequada preparação intelectual é fundamental em qualquer atividade apostólica. Ao mesmo tempo, aos que se dedicam ao estudo, à pesquisa e ao ensino de forma prioritária, sinto a necessidade de lembrar que estas atividades não podem ser separadas do dom e do esforço de viver com alegria as exigências de nossa forma vitae”.

Ao final da celebração, a fraternidade Duns Scotus agradeceu o trabalho de Frei Vicente Paulo como formador dos professos temporários e o enviou para a missão de Ministro Provincial da Província Santa Cruz, serviço para o qual foi eleito no Capítulo Provincial, no dia 18 de outubro.

A noite se concluiu com um churrasco preparado pela fraternidade.

“Desejamos chamar os ânimos dos estudiosos e de todos, crentes e não crentes, para o itinerário e para o método que Escoto seguiu para estabelecer a harmonia entre fé e razão, ao definir deste modo a natureza da teologia que exaltou constantemente a sua ação, a prática, o amor, e não a especulação; ao realizar este trabalho, ele fez-se guiar pelo Magistério da Igreja e por um sentido crítico em relação ao crescimento no conhecimento da verdade, e estava persuadido de que a ciência tem valor na medida em que é realizada na prática” (BENTO XVI, Carta Apostólica por Ocasião do VII Centenário da Morte do Beato João Duns Escoto, 28 de outubro de 2008).

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