25 de outubro, dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão de França

25 de outubro, dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão de França

Antônio de Sant’Ana Galvão de França nasceu no dia 13 de Maio de 1739 em Guaratinguetá-SP.

Juntamos, hoje, nossas vozes em um só bonito canto de ação de graças a Deus pelas maravilhas operadas na vida e na história de Frei Galvão, por nos ter dado a graça de conhecermos os ensinamentos de sua palavra, o exemplo de sua pregação e por contarmos com o auxílio de suas preces, sua poderosa intercessão.

Antônio de Sant’Ana Galvão de França nasceu no dia 13 de Maio de 1739 em Guaratinguetá-SP, cidade vizinha do Santuário Nacional de Aparecida, oriundo de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande caridade para com os pobres.

Depois de ter estudado com os religiosos da Companhia de Jesus na Bahia, entrou na Ordem dos Frades Menores – os Frades Franciscanos, mais precisamente na Província Imaculada Conceição do Brasil – em 1760. Foi ordenado Presbítero em 1762 e completou os estudos teológicos no Convento do Largo São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos. Sua vida foi marcada pela fidelidade à sua congregação como irmão menor e por uma devoção particular e uma dedicação total à Imaculada Conceição, como “filho e servo perpétuo”.

Além das funções que ocupou dentro da sua Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, mais tarde Ordem Franciscana Secular, tornou-se conhecido, sobretudo, como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como “Mosteiro da Luz”. Frei Galvão foi, também, o projetista e construtor do mosteiro que a Unesco declarou Patrimônio Cultural da humanidade.

Frei Galvão é conhecido, ainda, pelas Pílulas: segundo consta, o santo mendicante ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas que tinham dificuldades de parto natural. Certo dia, foi procurado por um senhor aflito, porque sua esposa estava em trabalho de parto e em risco de perder a vida. Dessa maneira, o santo confrade escreveu, em três pequenos papéis, um trecho do Ofício da Santíssima Virgem, enrolou-os como pílulas e os entregou ao homem. Este, por sua vez, deu à esposa, e a criança nasceu com saúde. Em outra ocasião, um jovem o teria procurado com dores causadas por cálculos renais. O Frei santo fez outras pílulas e também este rapaz ficou curado.

Após a morte do confrade franciscano e até hoje, as pílulas são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas e por voluntários, conforme as orientações de Frei Galvão, e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo. A pílula traz a pequena oração: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta; Mãe de Deus, intercedei por nós”. Sua confecção é feita de modo manual e as pessoas que a fabricam são orientadas a fazêlo em oração. Enquanto ainda em vida, em 1798, o Senado de São Paulo definiu-o “homem da paz e da caridade”, porque era procurado por todos como conselheiro e confessor, além de aliviar e curar os doentes e os pobres no silêncio da noite. Entregou a sua vida ao Criador acolhendo a irmã morte corporal em São Paulo no dia 23 de dezembro de 1822.

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, por seu exemplo, convida-nos a crescer em santidade, na devoção a Nossa Senhora da Conceição, a sermos pessoas de paz, capazes de vencer o ódio e a intolerância latente em nossos dias, e de caridade, sobretudo para com os pobres e marginalizados, e a também nos compadecer das necessidades uns dos outros, gestos fraternos que nos fazem irmãos.

“Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, rogai por nós!

Paz e Bem!

Frei Pedro Lucas Martins Ferro, OFM

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