A mineira Irmã Benigna: reconhecidas as virtudes heroicas

A mineira Irmã Benigna: reconhecidas as virtudes heroicas

Caridade e fortaleza são os traços distintivos da personalidade de Benigna

Maria Costanza Panas, religiosa professora das Clarissas Capuchinhas do Mosteiro de Fabriano, será beatificada, enquanto foram reconhecidas as virtudes heroicas do cardeal Edoardo Francesco Pironio – que foi presidente do Pontifício Conselho para os Leigos e um dos fundadores das Jornadas Mundiais da Juventude – e dos servos de Deus Immacolato Brienza, Benigna Vittima di Gesù Santos e Giovanna Méndez Romero.

Via Vatican News

Durante a audiência concedida nesta sexta-feira (18/02) ao cardeal Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Papa autorizou a promulgação do decreto que reconhece as virtudes heroicas da brasileira Serva de Deus Irmã Benigna Vítima de Jesus e outros 4 Servos de Deus.

Uma vida dedicada aos últimos: Maria Conceição dos Santos (Irmã Benigna)

Com o decreto do Papa foram reconhecidas as virtudes heroicas da Serva de Deus Benigna Vítima de Jesus (nascida Maria Conceição dos Santos), professa religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Misericórdia. A fase diocesana do processo teve início na Arquidiocese de Belo Horizonte em 15 de outubro de 2011. O início da fase Romana no Vaticano em 15 de abril de 2013.

Caridade e fortaleza são os traços distintivos da personalidade de Benigna Vítima de Jesus, nascida Maria Conceição dos Santos em 16 de agosto de 1907 em Diamantina, Minas Gerais. Foi sobretudo sua mãe que lhe deu uma sólida educação na fé. Ela entrou na Congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Piedade e estava destinada a vários serviços, dedicando-se aos pobres, aos humildes, aos doentes e aos aflitos. Durante sua vida, ela foi discriminada por muito tempo por causa de preconceitos raciais por ser negra, mesmo por algumas de suas irmãs, também ligadas à sua aparência física e várias doenças, incluindo a obesidade e distúrbios hormonais que lhe causaram muito sofrimento. Ela escondia suas mágoas através de seu peculiar senso de humor e autoironia e da Graça que foi de onde ela tirou forças para superar dificuldades e continuar a se doar aos outros fazendo o bem. No dia 16 de outubro de 1981, após uma vida de entrega, doação e partilha, o seu imenso coração parou. Ela se foi, silenciosa, em paz, lutando até o fim, terminando sua obra grandiosa. As flores que a cobriam no caixão foram levadas pelos devotos e amigos e em seu lugar colocados bilhetes com seus pedidos de graças. Sua obra aqui na terra havia terminado.

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