No dia 5 de setembro, celebramos o Dia da Amazônia, uma data que destaca a importância de uma das maiores riquezas naturais do nosso planeta. A Amazônia, com sua biodiversidade única e papel crucial na regulação do clima global, é um dos patrimônios mais valiosos do Brasil e do mundo.

Este bioma é citado no capítulo primeiro da Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, quando ele comenta o que está acontecendo com a nossa casa comum, em particular, sobre a perda da biodiversidade (L.S.38). Lendo a Encíclica com os olhos voltados para a Amazônia, entendemos a força de expressão na afirmação do Papa Francisco, quando explicita que esta região é considerada um pulmão do planeta, tanto por razões biológicas, como climáticas.

Nos últimos anos, temos visto um aumento alarmante nas queimadas e no desmatamento da Amazônia. Apenas em 2024, o número de focos de incêndio bateu recordes, destruindo vastas áreas de floresta e colocando em risco inúmeras espécies de plantas e animais que dependem desse ecossistema para sobreviver. As queimadas, muitas vezes provocadas pela ação humana, não só destroem a floresta, mas também afetam a qualidade do ar, a saúde da população local e contribuem significativamente para o aquecimento global.

O momento atual exige ação e comprometimento de todos – governos, empresas e cidadãos. Precisamos de políticas públicas mais eficazes para combater o desmatamento ilegal, incentivar práticas de uso sustentável da terra e proteger as comunidades indígenas que têm sido guardiãs da floresta por séculos. Além disso, é essencial promover a conscientização sobre o valor da Amazônia, não apenas como um recurso natural, mas como um tesouro insubstituível que sustenta a vida na Terra.

A preservação da Amazônia não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade urgente para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. Salvaguardar a Amazônia é, acima de tudo, cuidar do nosso planeta, da nossa casa comum.

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